02 agosto 2013

Mercado em geografia vai além do quadro-negro

Estudos e diagnósticos sócio-econômicos e ambientais são outras opções da carreira. Salários podem ir R$ 4 mil a R$ 6,1 mil
O mercado de trabalho para quem faz geografia pode ser muito mais amplo do que se pensa. De acordo com profissionais da área, a maioria das pessoas associa a geografia às salas de aula, na atuação como professor. No entanto, quem opta por essa profissão pode ir muito além do quadro-negro.
Com cursos distintos, um geógrafo tem no campo de atuação estudos e diagnósticos sócio-ecônomicos e ambientais, planejamento urbano, rural, regional e ambiental, formulação de políticas de gestão do território e ordenamento territorial, cartografia e geoprocessamento. O piso inicial de um profissional fica entre R$ 4 mil e R$ 6,1 mil.
De acordo com o diretor do Instituto de Geociências da Universidade Federal Fluminense (UFF) Reiner Olíbano, a geografia integra conhecimentos científicos de diferentes áreas, capacitando o profissional para a resolução de questões interdisciplinares, o que faz com que o geógrafo esteja inserido em equipes multidisciplinares.
Segundo ele, as áreas ambiental e ordenamento territorial são, atualmente, as que oferecem maior número de empregos aos geógrafos. Reiner destaca que para ser um profissional de sucesso o geógrafo dever ter capacidade de trabalhar de forma interdisciplinar e gostar de trabalhar em campo. É desejável ainda o conhecimento em geotecnologias (integração de informações espacialmente referenciadas).
Os geógrafos atuam em instituições públicas, como institutos de pesquisa, órgãos e empresas municipais, estaduais e federais; na iniciativa privada, como empresas de consultoria, serviços e produção; e organizações não-governamentais.
A demanda pelo profissional de geografia pode ser medida pelo aumento da procura por cursos universitários. O total de formandos na Universidade Federal Fluminense, por exemplo, em 2001 era de 56 alunos, em 2011 esse número pulou para 104 estudantes.
Segundo a professora da Universidade Gama Filho Stella Procópio da Rocha, mestre em Geografia especializada em Geotecnologias, o mercado de trabalho para o geógrafo tem crescido diante da necessidade da participação deste profissional nos estudos que envolvem as questões ambientais nas esferas públicas e particulares.
“A Geografia está em ascensão, em especial por conta da preocupação com o meio ambiente, que é cada vez maior. E a quantidade de cursos de Geografia no ensino universitário também é muito maior do que há alguns anos”, diz.

Profissional deve ter registro no Crea
Para exercer a profissão de geógrafo é preciso ter registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea). Um geógrafo possui habilitação para emissão de pareceres técnicos, desde que regularmente associado ao Crea, assim como para a elaboração de um estudo prévio de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental, podendo também prestar concursos públicos para quadros estatais que precisem de bacharelados. Os cursos de bacharel têm, em média, a duração de quatro anos.
“A sociedade em geral desconhece a diferença entre um geógrafo e um professor de geografia. A verdade é que a maioria acha que quem fez geografia é professor. Mas as diferenças são grandes, como formação, as leis que as regulamentam, os códigos de éticas e, sobretudo o campo de atuação”, diz o conselheiro da Crea, o geógrafo e professor de geografia Sérgio Velho. 
A formação do profissional de geografia compreende as disciplinas básicas, como cartografia, geologia, estatística, as de formação geográfica agrupadas em dois grandes núcleos: as ligadas às área das humanidades como geografia da população, geografia, urbana e rural; as associadas à área da natureza como: geomorfologia, climatologia, hidrogeografia; e as de instrumentação como: sensoriamento remoto, geoprocessamento, planejamento territorial, planejamento urbano e regional, planejamento ambiental. Quem quiser seguir a carreira de professor paralelamente deve ainda cursar as disciplinas pedagógicas de licenciatura ou mestrado.
Para o pós-doutor em Geografia Glaucio José Marafon, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), após a formação existem muitas oportunidades de ingresso no mercado de trabalho, sobretudo no campo da educação, no entanto, ele destaca que tem crescido a oferta de vagas para os bacharéis.
“A especialização é fundamental para se firmar no mercado de trabalho.  A atualização, a busca da informação e a formação continuada são fundamentais para melhorar o profissional”, indica.
De acordo com especialistas, muitos profissionais acabam optando pelas duas formações, de bacharelado e de licenciatura, para ampliar as oportunidades de trabalho e pela facilidade por já estar na área.
Pedro de Castro, de 25 anos, é um desses profissionais. Ele se formou no ano passado na UFF, no curso de Bacharel em Geografia. Atualmente ele cursa licenciatura e um mestrado em planejamento territorial ambiental e faz parte de um grupo de estudo da instituição. Ele conta que seu objetivo não é dar aula, mas se especializar em geomorfologia, sendo  na área de evolução da paisagem.
“Desde o colégio sempre me interessei pela geografia, apesar de na época ainda não ter muita noção do que realmente é a geografia. No curso de pré-vestibular eu conheci mais a área e me interessei cada vez mais. Ela tem um campo de atuação muito amplo. Além de poder trabalhar em diferentes áreas e em diversas instituições, o profissional pode ser um empreendedor e trabalhar por demanda”, explica.
Para os bacharéis em Geografia, com registro no conselho da classe, há concursos com salário inicial de R$ 2,7 mil. Para o magistério o piso varia de acordo com o estado, prefeitura ou instituição. No País, existem 122 cursos presenciais de bacharelados em geografia e somente um a distância. O número é do cadastro de Instituições de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), referente a 2012.

Fonte:O FLUMINENSE  Por: Priscilla Aguiar 03/03/2013

31 julho 2013

Matérias sobre as manifestações

Matérias interessantes sobre as manifestações:

Black Bloc

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-black-bloc-e-a-resposta-a-violencia-policial-1690.html

Destaque
"levanta outra questão: até que ponto a violência por parte dos manifestantes serve aos interesses de determinado governo?"

Mídias Alternativas

http://tvbrasil.ebc.com.br/observatorio/episodio/midias-alternativas


18 julho 2013

Princípios de Sustentabilidade aplicadas na sala de aula

http://www.youtube.com/watch?v=HCQjk45Bsq8  Música para reflexão


Vídeo Introdução da Aula

 

Site: http://www.canalkids.com.br/bankids/susten.htm


17 abril 2013

Aula: Sustentabilidade

Falar sobre sustentabilidade é a missão de um professor, até mesmo para trazer um pouco mais de consciência aos alunos e o professor para tornar uma aula mais interessante pode trazer alguns recursos para sala de aula como vídeos para serem debatidos etc...Ao final da aula pode se passar como atividade para casa acessar o site Pegada Ecológica lá os alunos poderão responder um quiz onde as perguntas são sobre seu consumo e ao final ele verá quantos planetas ele consume, algo super divertido e interessante para os alunos mais novos.

Qual criança que não conhece a Turma da Mônica? Esse vídeo é ótimo porque uni a animação mais com o conceito dos três R's : Reduzir, Reutilizar e Reciclar.


Para o alunos maiores pode se trabalhar com o conceito de cidades sustentáveis.




Voltei


Quanto tempo sem postar... mas não posso deixar de fazer um pequeno resumo do meu sumiço.
Eu simplesmente estava estudando e tentando me envolver em alguns projetos, na verdade eu quero tudo que a geografia tem a me oferecer e olha que ela tem a me oferecer muitas coisas, voltei também com o pensamento de reunir no blog dicas de tornar uma aula mais criativa que desperte o interesse  do aluno.
Passei por duas provas de fogo essa semana montar uma aula super para alunos da 6ª serie e graças a Deus ocorreu tudo bem, fiz um aula super criativa e o professor fez altos elogios e isso me deu uma motivação incrível. Sim eu posso! eu consigo! e vou chegar lá!

24 janeiro 2013

Atualização do IBGE mostra que o Brasil aumentou 100 km²


Por Danieli AzG
As lagoas dos Patos e Mirim  no Rio Grande do Sul


De acordo com a atualização oficial de dados do país e dos estados e municípios pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil aumentou sua extensão territorial em 0,01%, passando de 8.514.876,599 km² ( medido em 2002) para 8.515.767,049 km².

Esse aumento se deve principalmente ao fato de alguns arquipélagos não terem sido contabilizados anteriormente, tendo como exemplo as lagoas dos Patos e Mirim  no Rio Grande do Sul, a Baía Norte, em Santa Catarina; e a Baía de Todos os Santos, no estado da Bahia.
 Baía de Todos os Santos
As técnicas de metodologia de trabalho foram aprimoradas e a partir da década de 1990 o uso dos computadores e instrumentos digitais melhorou bastante a cartografia dos nossos limites territoriais, das linhas de costas e possibilitando incluir novos elementos. Segundo IBGE foi utilizado   o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (Sirgas2000), que possibilita uma  maior precisão no mapeamento do território brasileiro e na demarcação de suas fronteiras.


Créditos de referencia: Agência Brasil

22 janeiro 2013

Vídeo- As formas de relevo

Vídeo aula muito boa do Tele Curso ensinando as formas de relevo.